terça-feira, 29 de abril de 2008

Os "equívocos" da Veja (2)


A revista Veja, na edição 1976 de 4 de Outubro de 2006, tentou, mais uma vez, falar sobre Heavy Metal e, como é de praxe, se "equivocou". De novo, o supracitado semanário inventou fatos e mentiu e, de novo, a matéria foi assinada pelo senhor Sérgio Martins, aquele que até poderia ser um talentoso escritor de ficção - vide a sua incomensurável "criatividade" -, mas nunca um jornalista que tem, por obrigação, buscar a verdade.

A matéria em questão, intitulada "Metal com Cérebro", tinha como objetivo analisar uma "nova safra de bandas" que supostamente encabeçariam um movimento alcunhado pela revista de "metal intelectual". Segundo Sérgio Martins, bandas como Lamb Of God e Mastodon estariam jogando por terra o seguinte ditado: o sujeito que chegou aos 18 anos sem ter gostado de rock pesado não tem coração - e o que passou dos 18 e continua gostando do gênero não tem cérebro. É a partir desse ponto, ou seja, do primeiro parágrafo da matéria, que começam os problemas.

A reportagem tem como base um pressuposto errado e bastante preconceituoso e depreciativo: o de que as letras de Heavy Metal são "tradicionalmente primárias" porque majoritariamente abordam temáticas supérfluas, como mulheres, bebida e seres mitológicos. Assim, o tal "metal intelectual" seria um movimento um tanto quanto revolucionário na medida em que rompe com a suposta superficialidade temática que dominou e ainda domina o rock pesado. Dito isto, vamos à desconstrução da matéria.

Primeira mentira: a de que mulheres e bebidas são os "temas prediletos do gênero". Mulheres e bebidas são os temas prediletos de uma parcela das bandas de Hard Rock, que é outra vertente do rock diferente do Heavy Metal. Grupos pertencentes ao lado mais descompromissado e festivo do Hard Rock como, por exemplo, o Van Halen e o Motley Crüe , é que adoram falar de mulheres e bebidas. As bandas de Heavy Metal, por sua vez, escrevem, em geral, letras de cunho político, social, filosófico e fantasioso, com influências de diversos escritores, como Goethe (os álbuns The Black Halo e Epica do Kamelot são baseados no romance Fausto), Tolkien (o disco Nightfall in Middle-Earth do Blind Guardian conta a estória do livro O Silmarillion, obra póstuma do autor), Aldous Huxley (a música Brave New World do Iron Maiden é baseada no livro Admirável Mundo Novo), Dante Alighieri(o CD Dante XXI do Sepultura tem o livro A Divina Comédia como temática principal), entre tanto outros. Se o Heavy Metal, que tem boa parte de suas letras inspiradas por obras de autores e de filmes clássicos, é acéfalo, qual é, então, o estilo musical que merece ser chamado de inteligente?

A segunda mentira é mais pontual, mas é igualmente lamentável. Sérgio Martins afirma, com todas as letras, que o Lamb Of God, um dos principais expoentes do tal "metal intelectual", é uma banda religiosa formada por "cristãos entusiasmados". Olha o que Randy Blythe e Chris Adler, respectivamente vocalista e baterista do Lamb Of God, declararam, em resposta à reportagem da Veja, à edição de Junho do ano passado da revista Roadie Crew:

Randy Blythe: Sem comentários. Pelo visto foi um artigo de mais um jornalista que não fez seu dever de casa corretamente.

Chris Adler: Sempre houve confusões neste sentido por causa do nosso nome. Porém, é lamentável que um jornalista não faça um mínimo trabalho de pesquisa antes de escrever uma bobagem desse tipo. Para o cara em questão, avise-o que não somos um grupo cristão, nem anticristão. Somos apenas uma banda de Heavy Metal, e inteligência é que não falta nesse estilo.

Por último, há ainda mais um erro. Esse é mais específico que o anterior, mas serve para denunciar o cuidado, o esmero e o esforço com que o jornalista Sérgio Martins sempre escreve suas matérias.

No segundo parágrafo da reportagem em evidência, o senhor mencionado diz que o Iron Maiden é um quinteto. Não, Sérgio Martins. O Iron Maiden, desde 1999 - bem antes, portanto, dessa matéria ser escrita - quando o vocalista Bruce Dickinson e o guitarrista Adrian Smith retornaram à banda, é um sexteto. Para checar essa informação, não é preciso recorrer aos serviços de Sherlock Holmes. Basta realizar uma tarefa "hercúlea": acessar o site oficial do grupo.

E agora, você ainda acredita no que o jornalista Sérgio Martins escreve?


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Judas anuncia lançamento de novo álbum


O Judas Priest, tradicional banda do heavy metal britânico, anunciou, nessa semana, o lançamento do seu novo disco de estúdio, Nostradamus. Conforme noticiado pelo site whiplash, o álbum será lançado dia 17 de Junho nos EUA e um dia antes no resto do mundo.

Nostradamus, primeiro CD conceitual do grupo, será duplo e contará a história, como o próprio nome revela, do homônimo profeta francês do século 16. Rob Halford, vocalista da banda, declarou, em recente entrevista à revista estadunidense Billboard, que "fazer Nostradamus foi uma experiência inédita para o Judas Priest". "A vida dele já é bem documentada, então apenas pegamos os pedaços mais significantes dela e, com a emoção certa, criamos as músicas e as letras que combinassem com tudo", ressaltou o frontman.

"Nostradamus é o álbum do qual eu mais me orgulho. Do começo ao fim, ele levará você a uma experiência mágica, repleta de drama, melodia e emoção, que reflete esse homem ímpar e sua vida", destacou o guitarrista Glenn Tipton em declaração ao site oficial da banda.

KK Downing, o outro guitarrista do quinteto, também revelou suas impressões sobre o novo CD para o site oficial : "Para mim, Nostradamus foi uma jornada musical sem comparação. A intriga e o mistério que envolvem esse homem venerado expandiu minha percepção do heavy metal ao mais alto patamar".

Para quem quiser conferir uma pequena amostra do disco, basta clicar aqui e fazer o download gratuito da faixa-título.

Abaixo segue o tracklist de Nostradamus:

01- Dawn of Creation
02- Prophecy
03- Awakening
04- Revelations
05- The Four Horsemen
06- War
07- Sands of Time
08- Pestilence and Plague
09- Death
10- Peace
11- Conquest
12- Lost Love
13- Persecution
14- Solitude
15- Exiled
16- Alone
17- Shadows In The Flame
18-Visions
19- Hope
20- New Beginnings
21- Calm Before The Storm
22- Nostradamus
23- Future of Mankind

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Breve comentário: Fazer um álbum tão longo e conceitual é uma iniciativa ousada e arriscada ao mesmo tempo. Ousada porque é sempre complicado e desafiador contar, de forma profunda e atraente, uma história através da música. E é arriscada porque, ao lançar um álbum duplo cujo preço deve beirar os 40 reais em terras tupiniquins, as vendas, certamente, não serão das melhores, o que deve gerar pressão por parte da gravadora.

Com Nostradamus, o Judas praticamente renuncia ao sucesso comercial em favor da liberdade de criação e de expressão artística e encabeça uma prática louvável em tempos de mercantilização da cultura.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Gambling with the devil



Depois do mediano e picareta "Keeper of the Seven Keys – The Legacy", disco concebido para alavancar as vendas da abóbora alemã (o "Rabbits Don’t Come Easy" foi mal comercialmente), o Helloween acertou o alvo. Sim, "Gambling With The Devil" é um disco muito bom, capaz até de rivalizar com o "The Time Of The Oath" e com o "Master Of The Rings" pelo posto de melhor álbum da era Andi Deris. É a prova de que o Helloween não precisa falsificar e remoer o passado para soar relevante.

"Crack The Riddle" inicia o disco. É aquela introdução consagrada e saturada pelo próprio Helloween e que está presente em quase todos os álbuns de melódico, com a diferença de contar com a participação de Biff Byford do Saxon nos vocais pra lá de demoníacos. "Kill it" é quase uma nova edição mais pesada, agressiva e empolgante da já pesada, agressiva e nem tão empolgante assim "Push" do "Better Than Raw". Nela, o destaque positivo é a atuação demolidora e intrincada do baterista Dani Löble, que utiliza muito bem o pedal duplo, principalmente no refrão. O destaque negativo é Andi Deris e seus vocais artificiais e repletos de efeitos que não satisfazem. Sou daqueles que preferem vocais mais limpos e sem efeitos. A música dessa forma, além de soar mais natural e menos confusa, emana muito mais feeling.

"The Saints" é uma faixa que segue fielmente todos os passos do velho Power Metal. É a melhor música do disco e a melhor do Helloween em muitos anos. É levada num bumbo duplo na velocidade da luz. A linha vocal é extremamente criativa e megalomaníaca (no bom sentido) e acaba desembocando num refrão marcante e delicioso, daqueles que você sai cantarolando por aí involuntariamente. Além desses atributos, a canção é temperada com os velozes e orgásticos duetos de guitarra que notabilizaram a banda alemã e que há algum tempo ela não praticava de forma tão escancarada e esplêndida. Há de se mencionar ainda o ótimo bridge que valoriza bastante o refrão.


"As Long As I Fall" foi o primeiro single e é uma daquelas músicas com a cara e a assinatura de Andi Deris. É uma power ballad agradável, ainda que um tanto quanto confusa. O refrão é legalzinho e há alguns pequenos brilhos instrumentais aqui e acolá. É a típica canção radiofônica, feita sob medida para satisfazer os interesses comerciais da banda e da gravadora. É, você sabe, toda banda tem que vender para sobreviver, mesmo que essa banda esteja na estrada há mais de duas décadas e que seja um dos principais expoentes do Heavy Metal. Será que com o dinheiro ganho por esses caras durante suas carreiras não seria possível sustentar confortavelmente pelo menos uma três gerações de suas famílias?


"Paint a New World" é outro petardo. Combina de forma assaz satisfatória um peso descomunal (em se tratando de Helloween) com belíssimas passagens melódicas. Aqui Andi Deris mostra toda a sua experiência ao não tentar forçar a sua voz para alcançar agudos que só Michael Kiske alcançaria. Para compensar esse aspecto técnico, Deris aposta na criatividade e na versatilidade. Suas linhas vocais são bastante inovadoras. Isso não significa que são necessariamente boas (em "Kill it", por exemplo, ele pisa na bola), mas que são necessariamente ousadas. É a maior prova de que cantar bem não é sinônimo de soltar agudos estridentes a cada dez segundos.


"Final Fortune" é uma música muito bem acabada. Desde o bem encaixado teclado atmosférico – que dá um toque especial à canção -, passando pelo pesado riff, pela agressiva interpretação de Andi Deris até o empolgante refrão, tudo soa harmonicamente. Aliás, o refrão é, apesar de grande, bastante dinâmico. Compor refrões pequenos e empolgantes é fácil. Difícil é não deixar que refrões grandes se tornem modorrentos.


Em "The Bells Of The Seven Hells", com exceção do refrão, nada salta aos ouvidos. É a faixa concebida para encher lingüiça. Sem uniformidade porque atira para todos os lados, ela fica no quase. O tempo e a qualidade das outras composições irão ofuscá-la. Isso se o Helloween não seguir os passos do Iron Maiden e, ao vivo, tocar aquilo que ninguém quer ouvir. De "Gambling With The Devil", "The Bells Of The Seven Hells" é talvez aquilo que ninguém quererá ouvir ao vivo.


"Fallen To Pieces" é uma semi-balada agradável. Nela, há arranjos bem criativos e até insólitos, além de ótimas dobradinhas de guitarra. Não obstante o correto uso do teclado, ele não é suficiente para salvar o refrão mais chato e genérico do álbum. "Fallen To Pieces", portanto, não chega a agradar plenamente e nem é uma completa decepção. É mediana.


"I.M.E." e "Can Do It" são as canções mais divertidas, descontraídas e dançantes do disco. A primeira é um hard rock bem acessível, daqueles que a banda acrescentou em seu estilo a partir da entrada de Andi Deris. A segunda é totalmente pop. Sua letra positiva, otimista e com um quê de auto-ajuda e sua melodia deveras palatável nos remetem aos velhos tempos do "happy, happy Helloween". Elas são demonstrações de que é possível resgatar a alegria e a infantilidade, no sentido mais puro da palavra, num meio que tem se tornado demasiadamente sério. O Heavy Metal não tem como destinatário apenas pessoas aborrecidas e macambúzias.


"Dreambound" é mais uma música admirável de "Gambling With The Devil". Seu andamento rápido realça um elogiável trabalho de guitarras. Por falar em guitarras, Michael Weikath e Sascha Gerstner beberam de fontes neoclássicas para compor o aprazível dueto que dá as caras lá pela metade da música. A semelhança das notas aqui tocadas com a escola malsmteeniana é impressionante. Bela sacada para escapar um pouco dos clichês do melódico.


"Heaven Tells No Lies" encerra um dos melhores CDs da discografia do Helloween de forma inspirada. Mais uma vez temos uma composição forte, vibrante, dinâmica e que em nada lembra o Helloween preguiçoso e desleixado de anos atrás. Não há buracos ou forçadas de barra na música. Todas as suas partes dialogam fluentemente, naturalmente e coesamente. Tecnicamente, Andi Deris, outra vez, chama atenção pela poderosa melodia vocal. As guitarras cantáveis também contribuem para legitimar a sensação de se estar ouvindo outra ótima canção.


Se é verdade que quanto maior a expectativa, maior é a decepção – a última parte do "Keeper of the Seven Keys" está aí para corroborar essa tese -, é também verdade que quanto menor é a expectativa, maior é a satisfação. E "Gambling With the Devil", sem alarde e sem estardalhaço, está aí para comprovar isso.


Nota: 8

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Os "equívocos" da Veja (1)



O famigerado pasquim chamado Veja, na sua edição 2024 de 5 de Setembro do ano passado, cometeu um grande "equívoco" ao falar sobre a banda de Thrash Metal estadunidense Megadeth. Aliás, erros e "equívocos" são bastante comuns quando a grande mídia se aventura a falar de Heavy Metal. Contudo, deixemos os outros casos de lado e nos concentremos nesse caso específico da Veja.

Na matéria intitulada "A direita do Rock", da autoria do jornalista (?) Sérgio Martins, há algumas das práticas indecorosas que notabilizaram a revista mencionada: descontextualização de declarações, interpretações equivocadas e maldosas e até invenção de fatos. Não, você não leu errado: o jornalista responsabiliza o Megadeth pela letra de uma música que nunca fez parte do seu repertório. Mas vamos por partes.

O objetivo da matéria em análise era mostrar uma suposta contradição entre os discursos de certas personalidades do mundo do rock e suas atitudes. Para tanto, Sérgio Martins toma como exemplo principal o líder e guitarrista do Megadeth, Dave Mustaine, que, segundo o jornalista, teria abandonado seus ideais liberais e progressistas para se tornar um conservador de primeira linha. É aí que a Veja começa a mostrar sua verdadeira face.

Para exemplificar a tal afirmação, o Sr. Sérgio Martins se vale da letra, de caráter bélico e xenofóbico, de uma música que denunciaria a faceta conservadora de Dave Mustaine. O problema é que a tal letra não consta em nenhum dos 11 álbuns de inéditas da carreira do Megadeth e muito menos no novo álbum, United Abominations (2007), como erroneamente afirma a matéria. Detalhe: o nome da música, informação que facilitaria a sua identificação, não é revelado por Sérgio Martins. Só para não deixar o hiato, a canção é de autoria de Clint Black, músico country, e atende pelo nome de "Iraq and Roll".

Além dessa falha imperdoável, a matéria está repleta de comentários superficiais, infantis e que se tornam até cômicos em função do desconhecimento e do despreparo do autor para falar sobre o tema. Em uma passagem, o jornalista afirma que o Megadeth "se notabilizou por tocar rock acima da velocidade permitida". Pergunta: Qual a velocidade permitida para se tocar rock?

Não, o Megadeth não se notabilizou pela velocidade com que toca seus instrumentos. Consagrou-se, antes, por seu estilo inconfundível, por suas letras ácidas e sarcásticas, pela técnica de seus membros, pela capacidade de unir um peso invejável e melodias memoráveis numa mesma canção, pela criatividade em criar riffs inimagináveis e por fazer poucas concessões às modas ciclicamente fabricadas e capitaneadas pela indústria musical. Até porque ninguém se torna referência de um estilo apenas por tocar na velocidade da luz. Se não houver qualidade, isto é, boas melodias, arranjos e harmonias, a velocidade fica para trás.

Em outro infeliz excerto, o autor descontextualiza uma declaração de Dave Mustaine para passar a impressão de que o vocalista apóia o governo Bush e suas investidas militares no Iraque. Em resposta a Mark Leon Goldberg - jornalista de um blog ligado à ONU -, que o criticou por uma suposta confusão com os nomes de grupos terroristas em uma das músicas de United Abominations, Mustaine disse que o álbum poderia até conter erros, mas que refletia o sentimento "de um patriota que ama Deus, sua pátria e sua família".

Sérgio Martins faz, então, uma interpretação capciosa dessa declaração, deixando a entender que ela é mais uma prova da ortodoxia de Mustaine. Não, é justamente por amar Deus - Mustaine é cristão -, sua pátria e sua família, que ele repudia o militarismo exacerbado e a truculência do governo Bush. O United Abominations (Abominações Unidas), na verdade, tece críticas virulentas à política imperialista estadunidense e à postura passiva da ONU diante dessa prática yanque. Ou seja, é justamente o contrário do que Sérgio Martins tenta transmitir na sua matéria: a idéia de que Dave Mustaine é um chauvinista.

De duas, uma: ou o jornalista não tem a capacidade de ler em inglês ou ele é mais um adepto do jornalismo preguiçoso e não teve disposição suficiente para checar algumas informações.

Eu fico com a segunda opção, porque ficar com duas é desconfiar demais da impoluta e idônea Veja.

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OBS:Parece que "os ralos dotes intelectuais" do Dave Mustaine são contagiosos, não é Sérgio Martins?



sexta-feira, 18 de abril de 2008

Andre Matos em Salvador


Andre Matos, ex-vocalista e fundador das bandas Angra, Viper e Shaman, e uma das maiores vozes do metal nacional e internacional, fará show em Salvador no próximo domingo (27), às 17:00 horas, na Concha Acústica do TCA (Teatro Castro Alves) para divulgar o primeiro álbum da sua carreira solo, Time To Be Free. A banda que gravou o disco e que acompanha o vocalista e pianista nesta turnê conta com os guitarristas Andre Hernandes (membro original do Angra) e Hugo Mariutti (ex-companheiro de Shaman); com o jovem baterista Eloy Casagrande (vencedor do concurso Modern Drummer em 2005, em Nova York, EUA); com o baixista Luis Mariutti (irmão de Hugo e também ex-membro do Shaman) e com o tecladista Fábio Ribeiro (músico convidado das bandas Angra e Shaman). O evento contará ainda com a participação das bandas baianas Nomin e Face On Fact, encarregadas de abrir o espetáculo.

Os ingressos para o show estão à venda nas bilheterias do TCA, no Andarilho Urbano e nos pontos de venda da Ticket Mix. A inteira custa R$20 e a meia R$10.

Para os mais aficionados, vale registrar que o vocalista estará na livraria Saraiva do Salvador Shopping, a partir das 15:00 horas, na véspera da apresentação (sábado, dia 26) para uma sessão de autógrafos.